Temporada de ventos estimula a brincadeira – que só deve ser feita bem longe da fiação e com todo cuidado para prevenir acidentes.
O QUE NÃO DEVE OCORRER: Pipa presa a rede elétrica, um risco para a segurança da população e para o fornecimento de energia.
Com a temporada de ventos se aproximando (o auge geralmente é no mês de agosto), as brincadeiras com pipas estão de volta. Aparentemente inofensivas, elas podem trazer muitos riscos e só devem ser praticadas bem longe da rede elétrica.
Ao longo de 2020, o Centro de Operações da
Cosern registrou 69 interferências na rede elétrica provocadas por esse tipo de brincadeira. Já entre 1 de janeiro e 15 de julho de 2021, foram 20 ocorrências – uma redução de 50% em relação ao mesmo período do ano passado.
No caso mais emblemático, registrado em 18 de março, a interrupção no fornecimento de energia elétrica provocada por uma pipa atingiu 9.858 clientes nos bairros de Lagoa Azul e de Nossa Senhora da Apresentação, na Zona Norte de Natal. A Cosern reestabeleceu o fornecimento para 7.935 clientes em menos de três minutos e para o outros 1.923, em 40 minutos.
Quando atingem as redes, as pipas podem danificar os fios, com risco de rompê-los ou comprometer o isolamento de alguns cabos. Outro problema é a possibilidade de danificar os transformadores, provocando curtos-circuitos e acionando os sistemas que interrompem o fornecimento por segurança. O perigo pode aumentar ainda de acordo com materiais usados na confecção de pipas e rabiolas, que podem ser metálicos e condutores de eletricidade.
“A principal orientação é de só soltar pipas longe da rede elétrica, como em lugares abertos, praias e parques. Assim, são evitadas situações que podem levar a interrupções no fornecimento de energia e prejudicar o dia a dia das pessoas, além de representar risco de acidentes”, alerta o gerente de Saúde e Segurança da Cosern, Valfrido Holanda.
Orientações de segurança:
Se a pipa ficar enroscada em fios ou postes, ela não deve ser puxada sob nenhuma hipótese nem devem ser atirados materiais como pedras e cabos de vassouras para retirá-la. Isso pode provocar o rompimento dos cabos, causando interrupção no fornecimento e até mesmo choques elétricos fatais.
A orientação da Cosern é de, nesses casos, entrar em contato imediatamente com a concessionária pelo telefone 116.
Nunca usar cerol
O uso de cerol já é proibido por lei em várias cidades brasileiras. Apesar disso, seu uso continua fazendo vítimas. Para as redes elétricas, eles também são fatores de risco. “Por deixar a linha cortante, pode causar o rompimento dos cabos. Mesmo que no momento pareça que eles não foram danificados, com o tempo, isso pode acontecer e provocar quedas de energia ou até atingir alguém, que pode ser vítima de um choque elétrico”, adverte o gerente de Saúde e Segurança Cosern.
Sobre a Cosern
Reconhecida pela Aneel como uma das três melhores distribuidoras do Brasil com mais de 400 mil clientes em qualidade de fornecimento, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), empresa da
Neoenergia, está presente nos 167 municípios potiguares, detém uma área de concessão de 53 mil quilômetros quadrados e atende 1,4 milhão de clientes (3,5 milhões de habitantes).
Em caso de falta de energia, a Cosern orienta:
Enviar um Whatsapp para o número (84) 3215-6001.
Enviar um SMS para 28116, informando apenas o número da sua conta contrato. Para facilitar, salve-a no bloco de notas do seu smartphone; ou
Telefonar para o 116.
DICAS DE SEGURANÇA COSERN
Não faça ligações clandestinas de energia elétrica. Além de crime, o “gato” coloca em risco a vida de quem faz e de quem está próximo. Denuncie a irregularidade de forma anônima no telefone 116 da Cosern.